Se você já pensou em abrir uma quadra de beach tennis, futebol ou vôlei, provavelmente se encantou com a ideia de ver o espaço sempre cheio, gerar renda com aluguel por hora e ainda trabalhar com esporte e qualidade de vida. Parece o negócio dos sonhos, não é? Mas entre o plano no papel e a quadra funcionando, existe um universo que quase ninguém revela. Com base nisso, vamos aos bastidores do mercado esportivo, os principais erros e as dicas práticas para empreender com sucesso.
Muita gente entra nesse ramo achando que vai encher a quadra todos os dias, cobrar por hora e ver o dinheiro pingar na conta. E, sim, isso pode acontecer — mas não sem estratégia, investimento e muito trabalho. É comum subestimar o tempo para fidelizar os primeiros clientes e se frustrar com a baixa movimentação inicial. O jogo é mais mental do que físico: você será empreendedor, gestor de equipe, estrategista de marketing e operador — antes de lucrar.
Não decida só pelo preço ou por um terreno baldio “barato”. Avalie a região com critério:
Evite o desencaixe entre esporte e público local (ex.: beach tennis em área com predominância de idosos; society onde o público é majoritariamente feminino e não praticante). Pesquisa de público é indispensável.
Antes da rede e das traves, organize a documentação. Dependendo da cidade, você pode precisar de:
Ignorar essa parte pode gerar multas e até fechamento do espaço. Conte com um contador e apoio especializado.
“Quem compra barato, compra duas vezes.” Na empolgação, muitos escolhem materiais fracos (grama que descola, rede frágil, iluminação mal instalada) e a “economia” vira dor de cabeça e retrabalho. Pense na experiência do jogador: iluminação, limpeza, qualidade do piso, pressão do chuveiro e até o cheiro do vestiário — tudo conta.
Confiar apenas no boca a boca no início é arriscado. Monte presença digital e mostre pessoas, não só quadra vazia:
Você lidará com atrasos, cancelamentos, discussões e quebras. O sucesso do espaço está ligado à sua capacidade de mediar conflitos, atender bem e manter organização. Estruture processos para:
Se possível, use sistemas de gestão para automatizar reservas e pagamentos — menos erro, melhor experiência.
Depois da inauguração, o movimento tende a cair. A saída é constância com um calendário vivo:
Essas ações mantêm o fluxo e evitam o “elefante branco”.
Traga movimento com alianças que ampliem alcance e agreguem valor:
O payback depende de aluguel/compra, obra, marketing e número de quadras. Em geral, o retorno aparece entre o 12º e o 18º mês, com boa gestão. Foque em crescimento sustentável — não em lucro imediato.
Abrir uma quadra é criar um espaço de encontro, superação e comunidade — e lidar com desafios diários. Entre no jogo com estratégia, planejamento e visão de longo prazo. Se a resposta for “sim”, vá com tudo: o mercado é promissor, mas só vence quem joga com seriedade.
Abrir uma quadra esportiva
que realmente movimenta sua comunidade
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Bem Vindo a Nova Era das Experiências Esportivas